Como Mathepedra Arruinou Minha Infância

Olá pessoal! Hoje eu vou contar uma história engraçada (e um pouco dolorosa) que aconteceu comigo na minha infância. Vocês vão rir muito, mas eu juro que na hora eu não achei nada divertido.


Tudo começou quando eu tinha uns 10 anos e estava brincando com o meu melhor amigo, o Mathepedra. Nós dois adorávamos andar de bicicleta pelo bairro e fazer manobras radicais. Um dia, nós resolvemos ir até uma ladeira bem íngreme e descer nela em alta velocidade. Parecia uma ótima ideia na época.



Eu fui o primeiro a descer. Coloquei o capacete, subi na bicicleta e me preparei para a aventura. O Mathepedra ficou lá em cima me incentivando e dizendo que eu era o mais corajoso de todos. Eu me senti o máximo.

Comecei a descer a ladeira e logo senti o vento no rosto e a adrenalina no corpo. Eu estava indo muito rápido, mas não tinha medo. Eu achava que era invencível.

Foi quando eu vi um buraco bem no meio da rua. Eu tentei desviar, mas já era tarde demais. A roda dianteira da minha bicicleta entrou no buraco e eu fui lançado para frente com tudo. Eu caí de cara no chão e senti uma dor horrível na perna direita.



Eu gritei de dor e olhei para a minha perna. Ela estava torta e inchada. Eu tinha quebrado a tíbia, o osso da canela.

Eu olhei para cima e vi o Mathepedra descendo a ladeira correndo em minha direção. Eu pensei que ele ia me ajudar ou pelo menos se preocupar comigo.

Mas não foi isso que aconteceu.

Ele chegou perto de mim e começou a rir da minha cara sem parar. Ele riu tanto que ficou vermelho e sem ar. Ele riu por 7 longos minutos enquanto eu chorava de dor e de raiva.


Ele disse que eu tinha sido muito burro de cair naquele buraco e que eu parecia um boneco de pano voando pelo ar. Ele disse que aquilo tinha sido a coisa mais engraçada que ele já tinha visto na vida.

Eu fiquei furioso com ele e disse que ele não era meu amigo de verdade. Eu disse que ele era um idiota sem coração e que eu nunca mais queria falar com ele.

Ele parou de rir por um segundo e me olhou com uma cara de espanto. Ele disse que estava só brincando comigo e que não queria me magoar. Ele disse que ele era meu amigo sim e que ele ia me levar para o hospital.

Eu não quis saber das desculpas dele. Eu mandei ele ir embora e deixar-me em paz.

Ele ficou triste e foi embora sem dizer mais nada.

Eu fiquei lá sozinho até alguém me ver e chamar uma ambulância.

Eu fui levado para o hospital onde os médicos colocaram gesso na minha perna. Eles disseram que eu ia ficar bem, mas que ia demorar alguns meses para recuperar totalmente.


Eu passei esse tempo todo sem falar com o Mathepedra. Eu estava magoado demais com ele.

Mas depois de um tempo, eu comecei a sentir falta dele. Ele era meu melhor amigo desde sempre e nós tínhamos muitas coisas em comum.

Um dia, ele apareceu na minha casa com um presente para mim: uma bicicleta nova!


Ele disse que sentia muito pelo que tinha acontecido e que queria se desculpar comigo. Ele disse que ele tinha sido muito insensível ao rir da minha queda e que ele nunca mais ia fazer isso novamente.

Ele disse também que ele tinha comprado aquela bicicleta para nós dois andarmos juntos novamente quando eu melhorasse da perna.

Eu olhei para ele nos olhos e vi sinceridade nas suas palavras.

Eu decidi perdoá-lo pelo seu erro.

Nós nos abraçamos como bons amigos novamente

E assim termina essa história maluca!

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