Como eu roubei o martelo de um juiz com uma garrafa de domus na mão

Olá, pessoal! Hoje eu vou contar uma história incrível que aconteceu comigo na minha época de faculdade. Vocês não vão acreditar no que eu fiz!

Tudo começou em uma sexta-feira à noite, quando eu e meus amigos decidimos ir a um bar para comemorar o fim do semestre. Nós estávamos bebendo e conversando, até que um deles teve uma ideia maluca: invadir o fórum da cidade e roubar o martelo de um juiz.

Eu achei que era uma brincadeira, mas ele estava falando sério. Ele disse que tinha um amigo que trabalhava lá e que sabia onde ficava a chave do portão. Ele nos desafiou a ir com ele e fazer essa loucura.

Eu estava meio bêbado e achei que seria divertido. Além disso, eu sempre quis conhecer o fórum por dentro. Então eu aceitei o desafio e fui junto com ele e mais dois amigos.

Nós pegamos um táxi e chegamos ao fórum em poucos minutos. O amigo dele nos esperava na esquina com a chave do portão. Ele nos abriu e nós entramos sorrateiramente.


O lugar estava escuro e silencioso. Nós subimos as escadas até o terceiro andar, onde ficavam as salas dos juízes. Nós escolhemos uma aleatoriamente e entramos.

Lá dentro, havia uma mesa grande com um computador, uma cadeira giratória e vários livros. E em cima da mesa, lá estava ele: o martelo de madeira com um cabo preto.


Eu não sei por que eu fiz isso, mas eu peguei o martelo e coloquei na minha mochila. Eu achei que seria uma lembrança engraçada daquela noite.

Nesse momento, nós ouvimos um barulho do lado de fora da sala. Era um guarda fazendo a ronda noturna. Ele percebeu que a porta estava aberta e entrou.

Ele nos viu ali parados, sem saber o que fazer. Ele nos perguntou quem éramos e o que estávamos fazendo ali.

Eu entrei em pânico. Eu pensei em correr, mas era tarde demais. Ele já tinha chamado reforço pelo rádio.


Foi então que eu tive uma ideia genial: usar minhas habilidades de advogado para me defender.

Eu peguei uma garrafa de domus que eu tinha levado na mochila e segurei na mão esquerda como se fosse um microfone.


Eu olhei para o guarda com confiança e comecei a falar:

- Excelentíssimo senhor guarda, nós somos estudantes de direito da Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul (UFERSA) e viemos aqui para fazer uma pesquisa sobre o funcionamento do Poder Judiciário.

- Nós temos autorização do diretor da faculdade para entrar no fórum após o expediente.

- Nós não estamos cometendo nenhum crime nem causando nenhum dano ao patrimônio público.

- Nós apenas queríamos ver como é a sala de um juiz por dentro.

- Nós estamos muito arrependidos por termos incomodado sua ronda noturna.

- Nós pedimos desculpas pelo transtorno causado e solicitamos sua compreensão para liberar nossa saída imediata deste local.


Eu falei tudo isso com tanta convicção que até me surpreendi.

O guarda ficou impressionado com meu discurso eloquente e persuasivo.

Ele olhou para mim com admiração e disse:

- Uau! Você é muito bom! Você tem futuro como advogado!

- Eu vou deixar vocês irem dessa vez porque vocês são jovens estudiosos.

- Mas não façam isso de novo, ok? Isso é perigoso e ilegal.

Eu respirei aliviado e agradeci ao guarda pela compreensão. Nós saímos do fórum em silêncio, com o martelo ainda na minha mochila.

No dia seguinte, eu acordei com uma ressaca terrível e me lembrando de tudo o que havia acontecido na noite anterior. Eu não podia acreditar que eu tinha sido tão inconsequente e imprudente.

Eu sabia que o certo era devolver o martelo e pedir desculpas pelo ocorrido. Então, eu decidi ir até o fórum e fazer isso pessoalmente.

Eu entrei lá e fui até a sala de um dos juízes. Eu bati na porta e, quando ele abriu, eu falei:

Bom dia, excelência. Eu vim devolver isso.

Eu tirei o martelo da mochila e coloquei em cima da mesa dele.

Eu sinto muito pelo que fizemos na noite passada. Foi uma brincadeira estúpida e irresponsável. Nós não tínhamos a intenção de causar nenhum dano ou prejuízo.

Eu quero pedir desculpas em nome de todos nós e assumir total responsabilidade pelo meu próprio comportamento.

Eu espero que o senhor possa nos perdoar e que possamos aprender com nossos erros.


O juiz olhou para mim com uma expressão séria e disse:

Eu espero que vocês tenham aprendido a lição.

- O que vocês fizeram foi um crime grave e poderia ter consequências muito sérias.

- Eu poderia chamar a polícia e vocês poderiam ser presos.

- Mas eu vou dar a vocês uma segunda chance. Eu espero que vocês não desperdicem essa oportunidade.

Eu agradeci ao juiz pela compreensão e saí da sala com um enorme peso na consciência. Eu sabia que eu tinha agido de forma errada e que eu precisava aprender com meus erros.

Desde aquele dia, eu prometi a mim mesmo que nunca mais faria algo assim novamente. Eu me concentrei em me tornar um advogado responsável e ético, que respeita as leis e as normas da sociedade. E eu tenho orgulho de dizer que hoje eu sou um profissional respeitado e admirado pela minha conduta ética e moral.

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