O caso começou quando o jogador, identificado apenas como R., comprou uma caixa de CS:GO na esperança de conseguir uma arma rara e valiosa. Para sua decepção, ele recebeu uma P250 Areia, uma das pistolas mais comuns e baratas do jogo.
R. ficou tão frustrado que resolveu processar a Valve, a empresa responsável pelo CS:GO, por danos morais e materiais. Ele alegou que a Valve o enganou ao prometer chances iguais de obter qualquer item na caixa e que ele gastou muito dinheiro para nada.
O processo foi parar nas mãos do juiz Falamansa, um fã de forró e de jogos online. O juiz decidiu ouvir as partes em uma audiência virtual, transmitida ao vivo pelo YouTube.
O advogado de R. era Gabs, um amigo dele que se formou em direito pela internet. Gabs tentou convencer o juiz de que R. foi vítima de uma prática abusiva da Valve e que merecia ser indenizado.
A Valve enviou um representante para se defender das acusações. Ele argumentou que as chances de obter cada item na caixa são claras e transparentes e que R. sabia dos riscos ao comprar a caixa.
O juiz Falamansa ouviu os argumentos e pediu um tempo para analisar o caso. Ele voltou alguns minutos depois com o seu veredito:
- Eu decido condenar a Valve a pagar ao autor da ação o valor de R$ 1,00 (um real) por danos morais e materiais.
- Eu também decido condenar o autor da ação a cumprir 323 anos de prisão por litigância de má-fé e por me fazer perder tempo com essa bobagem.
Ao ouvir a sentença, R. não conseguiu se conter e caiu na gargalhada. Ele achou tudo tão absurdo que pensou que fosse uma pegadinha do juiz.Mas não era.
O juiz Falamansa ficou irritado com a reação de R. e ordenou que ele fosse preso imediatamente. Ele também mandou apreender a P250 Areia como prova do crime.
R. foi levado para uma cela onde terá que jogar CS:GO todos os dias usando apenas a P250 Areia até cumprir sua pena.
Gabs tentou recorrer da decisão, mas sem sucesso. Ele disse que vai continuar lutando pelo seu amigo até o fim.
A Valve não quis comentar o caso.
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